O ESPAÇO DO CURRÍCULO, DA AVALIAÇÃO E DAS
TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA ARAGUAINENSE
Rubens Martins
da Silva (Assessor de Currículo)
profrubensport@yahoo.com.br
02/12/2008
Nos amplos
espaços de aprendizagem sistematizados pelas
diversas unidades escolares, percebe-se que
o ensino do Estado do Tocantins passa por
vários desafios, os quais se concentram no
currículo (espaço de apropriação dos
saberes), avaliação (espaço de reflexão
sobre o que de fato se faz na escola) e
tecnologias (campo de uso das múltiplas
tecnologias disponíveis à comunidade
escolar).
Ao objetivo
de contribuir com esta realidade a Seduc
realizou, em Palmas-TO., nos dias 24 e 25 de
novembro de 2008 um seminário para discutir
os três desafios pontuados.
Aos
assessores de currículo, formadores,
técnicos, professores, coordenadores e
diretores das Diretorias Regionais de Ensino
e equipe da Seduc couberam a missão de
analisar, com especialistas renomados:
Jannsen Felipe (PE); Chico Soares (MG);
Simão Pedro (MG); Paulo Roberto Padilha (SP)
e Luciene Lima de Assis Pires (GO), os
principais entraves que inquietam o processo
pedagógico do ensino tocantinense.
Por
princípios pedagógicos o espaço do currículo
transcende o campo da grade ou estrutura
curricular sistematizados por conteúdos
mínimos e ganha destaque, segundo defendeu
Chico Soares (MG) para ressignificar o
espaço de formação, <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/em1/em10.htm>
seja inicial ou continuada, de engajamento e
de profissionalização do professor que
permitam aos alunos efetivar a aprendizagem.
Mensurando o
que se faz pra o se quer aprender e obter
aprovação, o espaço da avaliação- <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=019> ganha destaque na concepção de Jannsen
(PE) porque seu desafio não se faz pelo
mensurar, mas pela reflexão que analisa como
o ensino e a aprendizagem são compreendidos.
Intencionando
um currículo real e não apenas ideal e uma
avaliação reflexiva e não de mensuração, o
sistema educacional sofre as inquietações de
articular-se mediante os espaços
tecnológicos. Para o professor Simão Pedro
(MG) o desafio da escola em incorporar a
tecnologia <http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm>
é superado quando ela assume a autonomia de
uso significativo. Com isso a premissa da
aprendizagem, via tecnologia, é um processo
se dá pela apropriação do conhecimento
sistematizado a partir de diversos meios (blog,
chat, messenger, sites, wikis, etc.). Estes
espaços indicam que a escola não está
cercada, mas inserida num contexto real e
capaz de promover amplas aprendizagens.
A realidade
do ensino das escolas de nível médio que
compõem a Diretoria Regional de Ensino de
Araguaína-TO., deve passar por sistemáticas
capazes de reforçar o trabalho que os
docentes vêm realizando na oferta do ensino
sob a perspectivas de consolidação da
aprendizagem dos alunos.
Centrado na
tríade: currículo, avaliação e tecnologias
como elementos indissociáveis de um ensino
de qualidade, o percurso educacional,
sistematizado nas escolas, receberá dos
assessores de currículo, um grande apoio
pedagógico, o qual será consolidado mediante
reuniões de trabalho voltadas para
intensificar as ações de ampliação
pedagógica realizadas na escola.
Ratificando
os debates promovidos e aqui brevemente
pontuados, a assertiva pedagógica da Seduc
permitiu a construção de um espaço de
debates, conforme destacou Jannsen Felipe
(PE), nos ideais do consenso e do dissenso,
permitindo que a visão global alcance o
regionalismo do ensino araguainense.
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